sexta-feira, 25 de junho de 2010

É pra falar de mim mesma.



... É pra falar de mim mesma que hoje eu vir aqui.

Eu tava meio sumida, admito! Mas me entendam, estava meio sumida e muito estressada. Eu sei, ir pra escola é fundamental (todos sabem), e eu não vejo problema nenhum em estudar, afinal de contas, é meu futuro que tá em jogo, por isso, eu até gosto de estudar. Mas, tudo tem um limite, e esse primeiro semestre pra mim, foi muito cansativo, gastando todos os meus neurônios, parte desses primeiros seis meses. Sim! Isso foi apenas uma ‘introdução’, eu disse que vir aqui falar de mim, e vou, vou tentar ser direta, se não for, me desculpem, a minha intenção é relacionar o que anda acontecendo com o que eu ando aprendendo.
Então, eu vou falar da parte principal, que foi o meu aniversário, como todos os anos, uma data muito especial para mim, e se torna muito mais especial, quando eu vejo que é o mesmo pra outras pessoas, pessoas essas, que chamo de amigos, companheiros, e enfim... existem vários tipos de amigos, até mesmo os que não sabem tudo da minha vida e não estão comigo o tempo todo, mas se eles tem algum tipo de consideração por mim, eu os chamo de amigos, simplesmente acho que a palavra ‘colega’ soa chato, e a palavra ‘conhecido’ soa quase como ‘desconhecido’.
Os meus amigos da escola fizeram uma surpresa pra mim (todo ano alguém faz uma, hihi). Foi tão lindo que eu chorei, eu não tava esperando mesmo, e algumas pessoas estavam indiferente comigo, eu imaginei que as mesmas não estavam lembrando do que significava pra mim a data onze de junho, e isso me magoou, mas depois eu fiquei bem feliz, muito mesmo. Recebi visitas de pessoas bem queridas, e felicitações de familiares, e meus pais? Sempre comigo, claro, me proporcionando o que há de melhor: o amor verdadeiro.
O que me toca, é que eu completei mais um ano de vida, e isso é muito gratificante. Obrigada do fundo do meu coração, Meu Deus! Por essa vida, que eu tanto amo.
E falando de mim, escrevendo aqui e me vendo de outro ângulo, ou sei lá... O meu propósito agora é me ver de frente ao espelho, mas vendo meu interior, pra tentar falar (escrever) sobre mim mesma. E sabe o que vejo em mim? Milhares de contradições, bem fixas, (não sei se consegue me entender). Eu me vejo uma menina ou talvez uma mulher, com convicções, que sabe o que quer da vida, mas que mesmo assim, sempre se atrapalha, que tá em busca da certeza, embora saiba que nunca vai encontrar, a vida é incerta demais, as pessoas são traiçoeiras e mentirosas, mesmo assim, consegui encontrar no meio de mil, as que me entendem e me fazem feliz.
Eu também vejo uma ‘menina ou talvez uma mulher’ que já sofreu, mas que na maior parte dos seus dezesseis anos de vida, foi bem feliz, e esbanjou bastantes sorrisos, e sorrisos sinceros; ‘uma menina ou talvez uma mulher ‘que foi criada por um pai e uma mãe e que nunca teve irmãos, e por isso foi chamada de mimada e etc., mas sempre se achou tão independente, que muitas vezes fez papel de criança, ficou com vergonha mas não se arrependeu, cabeça dura, sempre o usando o pretexto que aprendeu. Ah! Eu vejo uma garota, que se perdeu em meios de letras e músicas e encontrou uma vida com sentindo através das palavras. Posso ser tímida, extrovertida, engraçada, posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania, só depende de como e quando você me vê passar. (Clarice Lispector).
E em meio de tantas coisas, eu vejo, que nesses dezesseis anos, quando eu me olho no espelho pra ver o meu interior, eu sou o que sou, e é isso que é importante pra mim. Eu fico muito grata por isso, eu tenho que agradecer a Deus, que no meio de topadas, tombadas, caídas e retomadas eu sempre fui eu mesma, e se alguém me pedir um conselho eu digo: Seja você, mas estude você, pra ser o melhor que você pode ser, porque você sempre pode ser melhor.

Ps.: Acho que escrevi muito, mas tudo bem – eu nunca tenho a intenção de exagerar, embora, as vezes, eu acabe exagerando, mas quando é pro meu próprio bem, eu não vejo problema.

"Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida." (Clarice Lispector)


Carina Palhano

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